Engaiolada
A aflição
(para alguns, drama)
Escorre nas lágrimas
De putrefação
Do meu ser.
Afundam-se
No sofá vermelho;
Estou imersa
Na escuridão.
Meu rosto afogado
Da cor do sofá
Me faz pensar
No que não deveria.
Conheço-me a mim mesma,
Gosto e estranho
O que descubro.
Eu preciso voar.
Marina Martins
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