segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pensamentos (quase sempre) em sintonia

Esse texto é de uma amiga, quase uma irmã, e estou postando ele aqui porque simplesmente me emocionou e eu concordo com cada palavrinha que ela escreveu. Tina, como eu já disse, é por essas e (muitas) outras que eu eu me orgulho de ter você em minha vida.

O amar

Creio eu que ler me devasta. O amar que traga quem sou, traga quem fui, come quem iria me tornar. Escrever me força a colocar em letras e sombras de complexas palavras, um pouco da dor, e por isso, creio eu, a torna mais real. O amor. Deixar as asas presas desprenderem, voarem por mundos irreconhecíveis, se aventurarem por coisas indecifráveis e se deixar cair. Isso é amar. Cair, cair sem parar. Não se importar com a dor que vai sentir quando chegar ao fim, nem os riscos que você corre, mas sim, pensar que você vai cair nos braços de alguém. Alguém que vai te embarcar numa viagem só de ida pra terra do nunca. Alguém que não seja só alguém, alguém que seja o próprio amar. E que sempre possa abrir a boca e dizer-te pequenas e rápidas palavras que podem te fazer a pessoa mais feliz do mundo. Selar com beijos promessas, mesmo não sendo adequado. Brincar com a mente do outro, fazer crer e acreditar. Olhar pra alma e pra luz, tanto sua como de outro. Respirar perfume e sentir aflorar no peito um buquet de rosas vermelhas e frescas. Cantar a música e sentir o amor nela. O amar que traga que um dia fui e não queria ter sido, que traga quem me tornaria e que definitivamente, faz de mim quem eu sou.

Martina Davidson

Um comentário:

Martina Davidson disse...

Conheco essa meninna dai.. Haha, brigada irmazinha..