Soneto de dança
Os pés descalços arrastam no chão
As mãos se balançam no ar
A barriga se mexe com a respiração
A boca inquieta quer cantar
Os olhos se fecham para ela sentir melhor
O corpo se move com calma
A mente acompanha o “lá-si-dó”
Os movimentos purificam sua alma
Pula e sente a gravidade
Rodopia e encosta no vento
Alegra-se como quando criança
Este instante da mais pura felicidade
É um simples e puro momento
Que depende de uns passos de dança
Um comentário:
demais, Nina!
você está escrevendo cada dia melhor! é impressionante a evolução de uma poesia pra outra! Lindo demais!
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