quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

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Interiores alados

Não posso ser como gaiola de meus sentimentos
Preciso me abrir e deixá-los voar
Tenho de deixar cada um deles isento
E não dispensá-los somente ao chorar

Choro para desamarrar o nó na garganta
Escrevo as emoções, mas nem sempre as falo
Minha cabeça grita, enquanto a voz canta
Que meus sentimentos não possuem intervalo

Quanto aos sonhos, estão guardados
Não irei esmagá-los feito bola de papel
Se sinto que eles querem voar para serem vivenciados
Seguro-os um pouco mais, olhando para o céu

Marina Martins

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