Interiores alados
Não posso ser como gaiola de meus sentimentos
Preciso me abrir e deixá-los voar
Tenho de deixar cada um deles isento
E não dispensá-los somente ao chorar
Choro para desamarrar o nó na garganta
Escrevo as emoções, mas nem sempre as falo
Minha cabeça grita, enquanto a voz canta
Que meus sentimentos não possuem intervalo
Quanto aos sonhos, estão guardados
Não irei esmagá-los feito bola de papel
Se sinto que eles querem voar para serem vivenciados
Seguro-os um pouco mais, olhando para o céu
Marina Martins
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