Título retirado da música de mesmo título, "Le Moulin", que, em francês, significa "O Moinho". Como "Comptine d'un autre été", ela também está na trilha sonora de "Amelie Poulin" e é igualmente linda e instrumental.
"Os ventos que às vezes tiram algo que amamos são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre."
"Para que levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos."
"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam é problema deles."
"A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la."
"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, sempre haverá guerra."
“Se choras por não ter visto o pôr do Sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas.”
“Meu dia-dia é mais tranquilo até o momento em que minha cabeça me leva até você. Minha cabeça me trai, o coração aperta, a atenção esvanece o frio na barriga... Com tantos sintomas a saudade até parece doença, mas sei que a cura é a sua presença.”
“Seja humilde, pois até o sol, com toda sua grandeza, se põe e deixa a lua brilhar.”
“Uma coisa boa sobre a música é que quando ela bate você não sente dor.”
“Prefiro perder a guerra e ganhar a paz.”
“Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos.”
"Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais."
Título retirado da música de mesmo título, "Comptine d'un autre été", de Yann Tiersen, que, em francês, significa "Rima de um outro verão". É uma das músicas que compõem a trilha sonora de "Amelie Poulain" e, por sinal, é uma belíssima música.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Ontem eu estava procurando algumas frases no computador, aí decidi pesquisar algumas citações desse verdadeiro poeta, Bob Marley. É claro que eu amei e me identifiquei com muitas delas, mas essa que estou postando, para mim, foi a mais bonita. Achei linda porque ela serve para todos os apaixonados atuais ou para os que já foram apaixonados e me sensibilizou porque eu poderia simplesmente ter decidido fazer um texto desses, mas foi escrita por um homem. Romântico. E como eu acho que o romantismo precisa viver, sim, em todos nós, resolvi postá-la aqui. Depois vou postar algumas outras citações dele, mas essa merece o primeiro (e exclusivo)lugar.
“Sozinho, meu pensamento focaliza em alguém. Deixo-o livre, e de repente meu coração aperta. Mas não estou triste, pelo contrário, deixo escapar um sorriso. Comer não me parece tão importante, agora me sinto alimentado por outra coisa. Acordo sempre com os mesmos pensamentos, e os mesmos me impulsionam a ter um grande dia. Quando te vejo sinto coisas estranhas, mas boas. Quando falo com você minha cabeça pensa direito, mas minhas palavras saem embaralhadas, e minhas mãos ficam suando. Meu pensamento focaliza alguém, esse alguém é você. É, estou amando.”
O que fazer quando o nó está na garganta? Chorar apenas? Talvez, mas isso nem sempre resolve o problema. Esse nó é o sentimento preso em mim por algum motivo. Sofrimento, saudade, angústia, emoção, não importa. Só sei que só sai chorando. Mas só o nó sai. O sentimento causador dele continua. E, mesmo que, para mim, chorar seja bom, e muitas vezes o melhor caminho, isso nem sempre resolve o meu problema. Resolve quando o nó foi causado por emoção ou felicidade, porque, na minha visão, ao soltar as lágrimas, solta-se essa emoção ou essa felicidade. E muitas vezes o choro solta a angústia e o sofrimento também. Mas há vezes que isso é apenas momentâneo, pois, mesmo que eles tenham sido liberados, podem voltar... e de novo o nó vai estar na garganta.
Agora, quando o sentimento é a saudade, o nó só sai por inteiro quando eu encontro o que ou quem estava com saudades. Mas isso nem sempre acontece. Ou demora muito para acontecer. E, mesmo que eu chore e libere a saudade do momento, sei que o nó, mais cedo ou mais tarde, voltará a se instalar na minha garganta. E vou ter que chorar novamente para liberá-lo. E vou chorando até alcançar o objeto de saudade. Mas quando sei que nunca vou alcançá-lo, só me resta mesmo chorar. Posso até escrever, falar, desabafar, mas acho que o melhor remédio acaba sendo chorar. Então o que me resta mesmo fazer quando o nó está na garganta é apenas chorar. Chorar até a crise momentânea parar. E respirar, esperando o outro momento de chorar.
Preciso urgentemente sair da mesmice rotineira. Preciso fugir para algum lugar, qualquer lugar que eu não me preocupe em sentir o tempo passar, pois mesmo sabendo que ele acabaria diversas vezes, eu iria aproveitá-lo da melhor maneira possível e não me preocuparia, ou me preocuparia pouco, com coisas que não gosto. Preciso ir para qualquer lugar onde eu possa fechar os olhos para as preocupações e para os problemas; onde eu tenha tempo para sentir o vento bater em meu rosto e olhar o brilho da lua e das estrelas. Preciso me deitar sobre a grama, sentir as gotas de orvalho sobre as folhas e flores, sentir o cheiro do orvalho sobre as folhas e flores. Preciso me esticar na areia e ouvir o barulho do mar tranquilo. Preciso matar a saudade de quem sinto falta. Preciso ter tempo para olhar para o invisível, pensar no impensável, falar o infalável, falhar no infalível, sentir o cheiro do ar e o gosto da água, ouvir o barulho do silêncio. Preciso sair sem ter hora pra voltar. Preciso caminhar sem ter aonde chegar. Preciso começar sem ter hora para acabar. Preciso ser guiada pelo brilho de um sorriso, pelo silêncio de um olhar, pela magia da combinação perfeita dos dois. Não sei para onde preciso ir, só sei que preciso me esconder da rotina e fugir da mesmice, senão não vou aguentar.
Marina Martins
Não resisti, Tininha. Está muito lindo, eu amei. Você é maravilhosa e eu também queria MUITO poder desabafar diariamente com você. Pena que a escola não nos permite ter esse tempo precioso e libertador. Eu te amo muito e cada vez sinto que nos tornamos mais irmãs. Conte comigo para qualquer coisa. Beijos N.
Nina, você é simplesmente um refúgio de toda a ingênua futilidade que me rodeia. Trocamos palavras e nada mais, trocamos sons e letras que significaram mais do que matérias. Obrigada por me fazer sentir um pouco mais normal diante desse cenário de loucos. Acho que, de certa forma, nossas mentes se sincronizam, assim como nossas alminhas às vezes parecem uma só! Não é muito estranho maninha? Hahaha. Bom, obrigada por trazer a luz do Sol aos meus olhos e fazer o verde da esperança ficar mais verde, por que, sério, só você entende certas coisas... Nossa, imagine se esses desabafos fossem recorrentes e diários, seria tão libertador. Mas foi bom, muito bom. Beijos
Resolvi postar algumas citações do livro "O Pequeno Príncipe", que li essa semana, pois são coisas que me chamaram a atenção e que eu gostei muito. Talvez algumas delas signifiquem muito apenas para mim e talvez outras não chamem atenção por nada para ninguém, mas por algum motivo, que talvez nem eu saiba qual, me chamaram. Talvez porque simplesmente as achei bonitas. Enfim, de qualquer jeito estou postando todas as que marquei. Eu nunca tinha lido esse livro e ele é maravilhoso, carregado de coisas muito bonitas e sentimentais. Eu recomendo a todos, da criança mais criança ao velhinho mais velhinho.
“As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca ‘Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?’ Mas perguntam ‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?’”
“Mas nós, nós que compreendemos a vida, nós não ligamos aos números!”
“Bastaria poder ir à França num minuto para assistir ao pôr-do-sol. Infelizmente, a França é longe demais.”
“-Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vezes!
(...)
-Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol...
-Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e três?”
“-Como pode a gente possuir estrelas?
-De quem são elas? (...)
-Eu não sei. De ninguém.
-Logo são minhas, porque pensei primeiro.”
“No entanto, é o único que não me parece ridículo. Talvez porque é o único que se ocupa de outra coisa que não seja ele próprio.”
“Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Será para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”
“- (...) Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
“-Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.”
“- (...) O que faz a sua beleza é invisível!”
“-Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração...”
“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...”
“O sentimento do irreparável gelou-me de novo. E eu compreendi que não podia suportar a ideia de nunca mais escutar esse riso. Ele era para mim como uma fonte no deserto.”
“-É como a flor. Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas.”
“-As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Ru, porém, terá estrelas como ninguém...
-Que queres dizer?
-Quando olhares para o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!
E ele riu mais uma vez.
-E quando tu houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por teres me conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ver-te rir olhando o céu. Tu explicarás então ‘Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!’ E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...”